sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Nunca o invejoso medrou...

A alegria  que aqui manifestei por um conto meu ter sido distinguido com Menção Honrosa no Prémio Literário Irene Lisboa parece ter azedado o humor de leitor que, a coberto do anonimato, me censura e dá conselho (ou ordem?):
"Caramba, você comporta-se com uma menção honrosa em Arruda dos Vinhos como se tivesse recebido o Nobel. Tenha juízo. "
Pois é, caro anónimo: cada qual usa o seu blogue para o que bem entende; o meu serve, entre outras coisas, para aqui partilhar as minhas alegrias, coisas insignificantes como distinções literárias, produção de batatas, uma lavoura, desenhos dos netos... Suponho que as suas, a existirem, só ocorrerão quando o seu clube de futebol ganha ou quando consegue estragar o dia a alguém... Adiante.
Manda a boa educação que, se quiser entrar em morada alheia, se identifique como pessoa de bem, dê a saudação, ao entrar limpe os pés, e já agora, a boca, aceite e agradeça o pão e o vinho que o dono da casa lhe oferece. Ou, não querendo, vá bater a outra porta, ou, mais adequadamente, deixe-se ficar na sua casa, a remoer amargamente como vai receber o Nobel, enquanto lhe falham outras distinções, mas atenção: ponha-se na bicha, que à sua frente já está, assumidamente, o Arquitecto Saraiva!
E também não quero juízo, como esse que manifesta no comentário. Sempre assino por baixo do que escrevo e não perco o meu tempo a tentar azedar a alegria alheia.
Vá comentando: é que, por vezes, faltam-me ideias para posts...

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