Ser desamigado por alguém que apenas conhecemos do Facebook não corresponde ao clássico corte de relações, em que a pessoa continua presente no nosso universo, apenas sem interagir connosco. Não, o desamigamento faz sumir do nosso universo entidade virtual, com maior ou menor correspondência real, como personagem de jogo de computador que desaparece ao fechar o programa.
Não há volta a dar, sobretudo se nada nos pesa na consciência. Já não é só a mesma água que não passa duas vezes sob a mesma ponte; é a impossibilidade de entidades virtuais, mais vagas que os fantasmas de antanho, que num momento decidiram desligar-se, voltarem a relacionar-se connosco.
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