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terça-feira, 5 de maio de 2015

Sei de um ninho

Entardece. No sossego que se instalou após a saída dos meus netos, sento-me
fora, a beber gota de uísque no meu cálice favorito, um de balão, há muito sem pé. De súbito, a proprietária deste ninho solta grito de alarme e levanta voo assustada. Retiro-me para dentro, imediatamente. Mélroa, procede como se estivesses em tua casa.

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