Não temos, ao contrário dos nipónicos, "tesouros nacionais", estatuto atribuído a personalidades marcantes na vida do seu país. Mas ao ver Carlos do Carmo a cantar no Parlamento --- e não sou grande apreciador de fado, menos ainda de muito do que por aí se designa como tal --- dei comigo a comentar em voz alta: Tesouro Nacional; é o que ele devia ser. Por sorte, pouco depois, segui atentamente uma entrevista com Mário Soares. É sabido que não tenho especial simpatia por políticos e que, frequentemente, tenho discordado de Mário Soares; mas ouvi-o encantado, no saber e na lucidez dos seus oitenta e sete anos bem vividos. E, também a ele e no mesmo serão, o fiz Tesouro Nacional.
Sem comentários:
Enviar um comentário