Eis a minha vinha que desperta da dormência invernal e dos troncos nodosos despontam jovens pâmpanos, de onde sairão longas vides, parras, cachos de uvas -- o milagre da Primavera repete-se num ciclo indiferente a secas, crises, querelas políticas. Assim houvera eu de ser, capaz de renascer em cada Março encarnando a Esperança, como se antes nunca tivesse vivido, intactas e inteiras as ilusões da mocidade.
2 comentários:
Tão bonito! A imagem, o texto, tudo muito bonito.
E até aprendi uma palavra, imagine: pâmpano (desconhecia).
Muito obrigado. O renascer da natureza em cada Primavera enternece-me sempre.
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