Em empresas públicas que me abstenho de nomear é prática corrente proceder a rescisões amigáveis quando o trabalhador se aproxima da idade da reforma: leva a indemnização, fica com o subsídio de desemprego, receberá a reforma quando este último acabar. Tudo é calculado como se de bónus se tratasse. Agora que o governo quer proceder a rescisões amigáveis na Função Pública, receio que, mais uma vez, estas venham a ser negócios apetecíveis para aqueles que sabem viver e têm bons padrinhos: -- Sr. X, está na altura certa para rescindir...
A ver vamos, que não falta gente com olho neste país. E, como sempre, trama-se, em nome da moralidade, aquele que cumpre ou a quem faltam os tais bons padrinhos.
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