Após breve passagem por Famalicão, onde almoçámos sofrivelmente, embora barato, apressámo-nos a prestar homenagem a mestre Camilo, autor de Maria da Fonte, visitando-o na sua terra. O Centro de Estudos Camilianos revelou-se uma desilusão. Uns tantos livros de Camilo, nenhuma exposição, nenhum entusiasmo por parte dos funcionários. Nada para ver, excepto a arquitectura do edifício, semelhante, pareceu-me, a outro do mesmo arquitecto, Siza Vieira, que já tinha visitado em Santiago de Compostela.
Receando mais um barrete, seguimos para a Casa Museu de Camilo.
Surpresa. O responsável e guia é profundo conhecedor da vida e da obra de Camilo Castelo Branco. Passámos horas em cavaqueira apaixonada, a falar do grande ausente e dos seus livros.
Felizmente a Casa de Camilo está entregue a um verdadeiro camiliano, que junta à erudição o prazer de ensinar. Com humor, simpatia e cortesia. Porque se me tem calhado outro funcionário, teria dali desandado, apressado e desgostoso.
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