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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Na rota da Maria da Fonte

aqui dei conta do meu fascínio pela Maria da Fonte, a quem se atribui a liderança da revolta do Minho, em 1846,
"feita por homens de saco ao ombro, e de foice roçadora na mão para destruir fazendas, assassinar, incendiar a propriedade, roubar os habitantes das terras que percorrem, e lançar fogo aos cartórios, reduzindo a cinzas os arquivos..."
Costa Cabral, ministro do Reino, 20-4-1846
Interessa-me a época, o contexto, algumas das personagens, as motivações, e, sobretudo, o mito. E aproxima-se o momento de, com tempo, visitar os locais dos motins. Não espero encontrar muito dessa época -- algumas das paisagens, a luz, os cheiros, pouco mais. Da mulher (ou mulheres), e cento e sessenta e sete anos depois, restará apenas o nome, o hino, algumas estátuas. E o fantasma,  como assegura Camilo Castelo Branco:
"Ah, a alma da Maria da Fonte  adeja por ai, paira sobre este povo lusitano, para quem é forçoso que vigore sempre uma tolice messiânica ou revolucionária, quer ela se chame D. Sebastião ou Maria da Fonte."
Itinerário:
Fafe, Famalicão, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho.
Depois: Terras do Bouro, Montalegre, Boticas, Vidago, Chaves, Valpaços, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança.
Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Almendra.


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