Adorem a quem quiserem, adorem o que quiserem, mesmo que se não dêem conta do ridículo que é adorar uma estátua, nem sequer interessante. Mandem-na para Roma como passageiro, já que consideram aviltante que viaje encaixotada no porão. Sugiro até primeira classe. Ou, pensando melhor, que mande o papa jacto privado buscar o precioso ídolo. Se não tiver, peça emprestado.
Mas quando se prostrarem, quando rogarem graças à deusa de porcelana, não se esqueçam disto, extraído do vosso livro sagrado:
Ex. 20.2 Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egipto, da casa da servidão.
Ex. 20.3 Não terás outros deuses diante de mim.
Ex. 20.4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Ex. 20.5 Não te encurvarás a elas nem as servirás...
Afinal, sois crentes, ou só acreditais no que em cada momento vos convém?
Razão tinha Saramago quando dizia que os católicos não lêem a Bíblia...
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