Os motins de Londres revelam algo que o discurso politicamente correcto tentou fazer esquecer como coisa do passado, irrepetível no presente: a barbárie ameaça constantemente a civilização e ai desta última se não se souber defender com a violência necessária e suficiente, fazendo orelhas moucas ao canto dessas sereias para quem bater é um acto cívico, se o espancado for um polícia, ou uma violação dos direitos humanos se o agredido for um meliante que pilha e incendeia. À la guerre comme à la guerre, n'est-ce pas?
(Título: pilhado a Fernão Lopes, que, como ninguém, nos mostra o que a turba é capaz de fazer e os motivos que inventa para se justificar -- a morte do Bispo e daqueles que com ele jantavam, a tentativa de assalto à judiaria...)
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