É a resposta a todos aqueles que atiram à cara dos outros com "o dinheiro dos meus impostos". Da primeira vez que ouvi a frase, há um ano, passavam jactos sobre a praia e um miúdo pergunta:
-- Pai, são F16?
E o progenitor, sábio e pedagógico:
-- Lá andam esses cabrões a queimar "o dinheiro dos meus impostos!"
Depois foi o finlandês que interpelou Passos Coelho num restaurante da Madeira durante a campanha eleitoral: -- Espero que não esteja a pagar com "o dinheiro dos meus impostos!"
Ontem, os manifestantes anti-papa em Madrid: -- Não com o "dinheiro dos meus impostos!"
Sugiro que comecem a trazer na lapela a declaração de IRS, o IMI, os descontos para a Segurança Social, para que eu não fique a pensar que são eles que vivem dos impostos e das contribuições dos outros. Que eu pago escrupulosamente, até porque não tenho como fugir. E não me queixo, apesar de saber que parte deles e delas vai para subsidiar malandros e para pagar reformas que eu nunca terei, muitas vezes para gente mais nova do que eu, que já tenho 38 anos de descontos.
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