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quinta-feira, 19 de julho de 2007
segunda-feira, 9 de julho de 2007
A vida é uma festa (1)
"Em que mundo é que vives?", perguntam-me frequentemente quando manifesto surpresa por alguma novidade que só eu desconhecia.
Foi o que se passou ao saber que, hoje em dia, nos casamentos, há animadores contratados para entreterem as crianças. É a perfeição: os pais comem, convivem, divertem-se sem que crianças enfadadas os aborreçam, berrando, fazendo birras, pedindo para regressarem a casa, adormecendo... E os animadores ganham a vida, coisa que não está nada fácil e faz falta a todos nós.
Já sabia da existência em praias de locais onde as crianças podem ser largadas, libertando os pais para as exigentes tarefas do lazer; e haverá certamente locais semelhantes em centros comerciais e afins onde adultos num lado, filhos noutro, fruam ambos dos momentos de lazer.
Porém, ocorreu-me -- mas certamente só a mim ocorrem disparates antiquados como este -- que se durante os dias de trabalho pais e crianças mal se vêem, eles lutando pelo pão-nosso-de-cada-dia, elas encerradas em escolas e infantários, e se nos momentos de ócio se separam para cada qual se divertir a seu contento e com seu igual, quando é que convivem e brincam com os progenitores? Quem os educa? Quando e com quem brigam, como pertence e faz falta para a formação dos jovens?
Só me ocorre uma possibilidade: é nas aulas, com os professores, quando, por momentos, a vida deixa de ser uma festa...
JCC
Foi o que se passou ao saber que, hoje em dia, nos casamentos, há animadores contratados para entreterem as crianças. É a perfeição: os pais comem, convivem, divertem-se sem que crianças enfadadas os aborreçam, berrando, fazendo birras, pedindo para regressarem a casa, adormecendo... E os animadores ganham a vida, coisa que não está nada fácil e faz falta a todos nós.
Já sabia da existência em praias de locais onde as crianças podem ser largadas, libertando os pais para as exigentes tarefas do lazer; e haverá certamente locais semelhantes em centros comerciais e afins onde adultos num lado, filhos noutro, fruam ambos dos momentos de lazer.
Porém, ocorreu-me -- mas certamente só a mim ocorrem disparates antiquados como este -- que se durante os dias de trabalho pais e crianças mal se vêem, eles lutando pelo pão-nosso-de-cada-dia, elas encerradas em escolas e infantários, e se nos momentos de ócio se separam para cada qual se divertir a seu contento e com seu igual, quando é que convivem e brincam com os progenitores? Quem os educa? Quando e com quem brigam, como pertence e faz falta para a formação dos jovens?
Só me ocorre uma possibilidade: é nas aulas, com os professores, quando, por momentos, a vida deixa de ser uma festa...
JCC
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Rossana Garcia
Durante algum tempo, o blog ekarate (http://ekarate.wordpress.com) foi, muito provavelmente, a melhor 'coisa' sobre karaté que alguma vez surgiu nos media em Portugal. Informação abundante e variada, opiniões discutíveis, verdades verdadeiras e falsas, denúncia de situações vergonhosas, que infelizmente não faltam, envolvendo atletas e treinadores, árbitros e estruturas associativas e federativas geraram discussões muito raras num meio onde, apesar de honrosas excepções, predomina a ignorância, a subserviência e o encobrimento.
A vitalidade do blog durante esse período não pode ser dissociada da energia e da combatividade de uma das suas dinamizadoras, Rossana Garcia, pessoa que nunca conheci pessoalmente e com quem raramente concordei -- tanto no que concerne ao conteúdo dos seus artigos como à falta de rigor que, por vezes, evidenciavam. Porém, e mais uma vez, quero salientar a admiração pela sua voz incómoda, que obrigava a rebater pontos de vista e argumentos, introduzindo a reflexão e a discussão num meio de onde, normalmente, estão ausentes; enquanto a sua voz se não faz ouvir num outro lugar, o karaté voltou ao marasmo de sempre e os interesses estabelecidos devem ter reencontrado a paz momentaneamente perdida, agora que nenhuma outra voz irreverente os põe publicamente em causa.
Entretanto, o blog, mantido pela sua proprietária, a quem falta paciência para aturar má criação de gente que mal sabe escrever as ofensas que debita, por vezes aparentando nem perceber o que se discute, o blog tornou-se uma montra de actividades, sem querelas nem ideias novas...
JCC
A vitalidade do blog durante esse período não pode ser dissociada da energia e da combatividade de uma das suas dinamizadoras, Rossana Garcia, pessoa que nunca conheci pessoalmente e com quem raramente concordei -- tanto no que concerne ao conteúdo dos seus artigos como à falta de rigor que, por vezes, evidenciavam. Porém, e mais uma vez, quero salientar a admiração pela sua voz incómoda, que obrigava a rebater pontos de vista e argumentos, introduzindo a reflexão e a discussão num meio de onde, normalmente, estão ausentes; enquanto a sua voz se não faz ouvir num outro lugar, o karaté voltou ao marasmo de sempre e os interesses estabelecidos devem ter reencontrado a paz momentaneamente perdida, agora que nenhuma outra voz irreverente os põe publicamente em causa.
Entretanto, o blog, mantido pela sua proprietária, a quem falta paciência para aturar má criação de gente que mal sabe escrever as ofensas que debita, por vezes aparentando nem perceber o que se discute, o blog tornou-se uma montra de actividades, sem querelas nem ideias novas...
JCC
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