Na base de dados da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário, a entrada Frase simples vs frase complexa apresenta, entre outros, o seguinte exemplo:
(2) [A Ana disse [que queria [ir ao cinema]]].
A representação (2) resulta do facto se se considerar que é uma construção de controlo, uma vez que é "o sujeito da frase superior, lexicalmente realizado, (...) que controla a referência do sujeito foneticamente nulo da completiva de infinitivo não flexionado" (Duarte, I. in Mateus et al., 2003:632).
(Trata-se, neste caso, de 'controlo de sujeito'. Sobre 'controlo de objecto' e de 'objecto indirecto', ver as pp. 632 e 633 da referida gramática).
Como estas construções não integram nem a TLEBS nem os conteúdos programáticos do ES, estranha-se a sua inclusão nos exemplos de "frase complexa", a não ser que, deliberadamente, se pretenda chamar a atenção para a sua existência. A ser assim, como resolver o problema na prática docente do EB /ES?
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