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quinta-feira, 28 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Vergonha!
Normalmente não me meto em histórias como a da professora de Espinho, cuja (suposta) gravação está no site do Público. Mas desta vez não resisto.
1. Seria bom que a presunção de inocência, que os políticos sempre invocam para se protegerem mutuamente, fosse, também neste caso, respeitada. Como a professora já foi suspensa (por que não fizeram o mesmo ao tal do Eurojust? Suspendê-lo antes do processo disciplinar?), quer-me parecer que para professores só há presunção de culpabilidade.
2. Trata-se de uma gravação ilegal cuja autenticidade carece de prova.
3. E aqui é que a porca torce o rabo. Se a gravação é autêntica, i.e., se a professora fala mesmo assim, valha-nos Deus e venham depressa as contestadas provas de ingresso na profissão. Ouvir dizer que são "amiguíssimos", "no que te "metestes", ou algo como "tens que te ver comigo" choca-me tanto como o atirar à cara de uma miúda com as habilitações literárias ou ofender-lhe a mãe...
Se não se comprovar que se trata de um embuste, de uma montagem, se assim vai o nosso ensino - que vergonha para todos nós, que nos orgulhamos de ser professores!
Adenda: veja-se o excelente post do meu amigo Ramiro Marques no seu blogue sobre este assunto. Mesmo assim, não mudo nada no meu texto.
1. Seria bom que a presunção de inocência, que os políticos sempre invocam para se protegerem mutuamente, fosse, também neste caso, respeitada. Como a professora já foi suspensa (por que não fizeram o mesmo ao tal do Eurojust? Suspendê-lo antes do processo disciplinar?), quer-me parecer que para professores só há presunção de culpabilidade.
2. Trata-se de uma gravação ilegal cuja autenticidade carece de prova.
3. E aqui é que a porca torce o rabo. Se a gravação é autêntica, i.e., se a professora fala mesmo assim, valha-nos Deus e venham depressa as contestadas provas de ingresso na profissão. Ouvir dizer que são "amiguíssimos", "no que te "metestes", ou algo como "tens que te ver comigo" choca-me tanto como o atirar à cara de uma miúda com as habilitações literárias ou ofender-lhe a mãe...
Se não se comprovar que se trata de um embuste, de uma montagem, se assim vai o nosso ensino - que vergonha para todos nós, que nos orgulhamos de ser professores!
Adenda: veja-se o excelente post do meu amigo Ramiro Marques no seu blogue sobre este assunto. Mesmo assim, não mudo nada no meu texto.
domingo, 17 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Abe, Sensei
Há uns 25 anos, no Entroncamento. É o sexto, de pé, a contar da esquerda. Eu estou sentado na segunda fila, o último do lado direito. Curiosamente, hoje, 9-5-09, voltei a treinar sob a sua direcção, num estágio em Leiria.
Dá vontade de repetir as palavras de Simon & Garfunker em "The boxer":
Dá vontade de repetir as palavras de Simon & Garfunker em "The boxer":
"I am older than I once was, and younger than Ill be, thats not unusual
No it isnt strange, after changes upon changes, we are more or less the same
After changes we are more or less the same"
No it isnt strange, after changes upon changes, we are more or less the same
After changes we are more or less the same"
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Demitido
Conforme há muito previa, fui demitido das funções de coordenador de departamento para que tinha sido eleito pelos meus pares pelo (ainda não empossado) director executivo da minha escola. Não: não é uma questão de currículo, mas sim de projecto, explicou-me simpaticamente - não precisava de o fazer - o meu amigo e futuro director, a quem desejo sinceramente, bem como à sua equipa, todo o sucesso nas suas novas funções.
Respiro de alívio com a substituição, que me liberta de um cargo que as mudanças políticas dos últimos anos tornaram fardo pesado e desagradável, enquanto recordo, para satisfação do meu ego sempre pretensioso, que nunca perdi uma eleição para cargos a que me tivesse candidatado - e foram muitas, muitas mesmo, ao longo de trinta e três anos de carreira docente, feitos exactamente no dia em que, pela primeira vez na vida, fui demitido...
(foto: início dos anos 80, menino e moço...)
Respiro de alívio com a substituição, que me liberta de um cargo que as mudanças políticas dos últimos anos tornaram fardo pesado e desagradável, enquanto recordo, para satisfação do meu ego sempre pretensioso, que nunca perdi uma eleição para cargos a que me tivesse candidatado - e foram muitas, muitas mesmo, ao longo de trinta e três anos de carreira docente, feitos exactamente no dia em que, pela primeira vez na vida, fui demitido...
(foto: início dos anos 80, menino e moço...)
quarta-feira, 6 de maio de 2009
O Twitter, por muito que o gabem, faz-me lembrar "Au suivant", de Jaques Brel:
"Tous les suivants du monde devraient s'donner la main
Voilà ce que la nuit je crie dans mon délire
Au suivant, au suivant
Et quand je n'délire pas, j'en arrive à me dire
Qu'il est plus humiliant d'être suivi que suivant
Au suivant, au suivant
Un jour je m'f'rai cul-de-jatte ou bonne sœur ou pendu
Enfin un d'ces machins où je n's'rai jamais plus
Le suivant, le suivant"
Voilà ce que la nuit je crie dans mon délire
Au suivant, au suivant
Et quand je n'délire pas, j'en arrive à me dire
Qu'il est plus humiliant d'être suivi que suivant
Au suivant, au suivant
Un jour je m'f'rai cul-de-jatte ou bonne sœur ou pendu
Enfin un d'ces machins où je n's'rai jamais plus
Le suivant, le suivant"
Para ver e ouvir uma das interpretações do grande Brel: Aqui
segunda-feira, 4 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
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