Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 19 de maio de 2009

Vergonha!

Normalmente não me meto em histórias como a da professora de Espinho, cuja (suposta) gravação está no site do Público. Mas desta vez não resisto.
1. Seria bom que a presunção de inocência, que os políticos sempre invocam para se protegerem mutuamente, fosse, também neste caso, respeitada. Como a professora já foi suspensa (por que não fizeram o mesmo ao tal do Eurojust? Suspendê-lo antes do processo disciplinar?), quer-me parecer que para professores só há presunção de culpabilidade.
2. Trata-se de uma gravação ilegal cuja autenticidade carece de prova.
3. E aqui é que a porca torce o rabo. Se a gravação é autêntica, i.e., se a professora fala mesmo assim, valha-nos Deus e venham depressa as contestadas provas de ingresso na profissão. Ouvir dizer que são "amiguíssimos", "no que te "metestes", ou algo como "tens que te ver comigo" choca-me tanto como o atirar à cara de uma miúda com as habilitações literárias ou ofender-lhe a mãe...
Se não se comprovar que se trata de um embuste, de uma montagem, se assim vai o nosso ensino - que vergonha para todos nós, que nos orgulhamos de ser professores!
Adenda: veja-se o excelente post do meu amigo Ramiro Marques no seu blogue sobre este assunto. Mesmo assim, não mudo nada no meu texto.

Sem comentários: