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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os nossos amigos de Peniche

Tenho a firme convicção de que a Grécia não sairá sozinha do Euro. Mal parecia e não seria sinal suficiente para apaziguar os mercados, como agora se designam os especuladores que emprestam a juros de 100%. Como não acredito que a acompanhem países de Leste, o "espaço vital" da Alemanha pelo menos desde Hitler, adivinhem que país acompanhará os gregos na bancarrota e como eles receberá idêntico convite para sair do euro e da UE.
Se formos os escolhidos, sobreviveremos? Creio que sim. É o que fazemos desde 1143. Se abandonarmos as ilusões. Se não esperarmos mais dos nossos amigos europeus do que dos velhos amigos de Peniche. Para quem se não recorda, aquando da ocupação francesa, aguardava-se ansiosamente a chegada de uma força inglesa que tinha desembarcado em Peniche; mas os nossos amigos de Peniche preferiram pilhar também eles a nossa terra a enfrentar os franceses; e quando mais tarde os derrotaram, não só lhes forneceram transporte e lhes permitiram levar o produto do saque, como lhes garantiram protecção contra a fúria popular.
(Para informação mais rigorosa, ler Ir pró maneta, de Vasco Pulido Valente)

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