Penso, talvez erradamente, que situações como a que aqui relatei nos últimos dias envolvendo um contrato que desconheço ter assinado com uma operadora de comunicações móveis se devem à precariedade do trabalho e aos baixos salários. Contratam o mais barato, que não é o melhor, nem em profissionalismo, nem em ética. Com a pressão para atingir quotas impossíveis, podem alguns cair na tentação de "fazer" clientes custe o que custar, mesmo que os "clientes" tenham dito redondamente que não... E não é difícil forjar angariações e aceitações de contrato. Nos EUA, os bancos contratavam gente só para falsificar assinaturas em contratos de hipoteca de casas: tinham feito o empréstimo, mas com a pressa não possuíam documentos que fizessem prova em acções de despejo. Ora com a globalização tudo de mau do capitalismo acaba por chegar até nós.
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