Hoje, no telejornal da TVI, ouvi, com grande surpresa, um major-general português a comentar a crise na Ucrânia.
Segundo este militar, que certamente sabe muito mais do assunto do que eu, a guerra não interessa à Rússia, mas sim -- a surpresa! -- aos comandos militares ucranianos, tomados de assalto pela extrema-direita ucraniana após o golpe militar de 2014.
E duvida de que o poder político ucraniano possa controlar o sector militar, que anseia pela guerra. Ora, se o exército ucraniano passar a linha divisória que o separa dos pró-russos, como pretende fazer, aí a Rússia tem de atacar e a guerra será inevitável.
Para melhor informação, sugiro que vejam esse excerto do telejornal da TVI, salvo erro por volta das 21H. Desde já previno que não vou discutir a situação aqui, embora tenha, como cada um dos meus amigos terá, opinião sobre as causas e responsabilidades desta crise.
Mas, como é meu costume, não pretendo doutrinar, nem sequer convencer ninguém. Longe vão os meus tempos de pregador.
Quem tiver olhos que veja, quem tiver ouvidos que ouça.
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