Tento escrever dois romances -- sim, dois, quase em simultâneo. Não foi, evidentemente, premeditado: durante mais de um ano tentei concluir, ainda sem sucesso, Um amor inventado, inspirado no poema A Invenção do Amor, de Daniel Filipe. Entretanto, surgiu e pôs-se à frente, malcriadamente, uma narrativa na 1ª pessoa, absolutamente contemporânea, inspirada em versos de Álcman, o primeiro poeta ocidental conhecido, que li na tradução de Frederico Lourenço:
"As Plêiades (...) / sobem através da noite imortal / como a estrela Sírio e lutam contra nós."
Pois é: a poesia fica a martelar-me na cabeça, obrigando-me a passar à escrita.
Tendo perdido a fé ingénua na limpeza dos raros concursos, que exigem o anonimato dos autores, mas nada revelam quanto aos critérios de selecção do vencedor, e não receando o plágio, atrevo-me a mostrar o início, mas não o final, de cada um desses romances.
Por razões de legibilidade, cada um deles terá o seu próprio post. Trata-se, obviamente, de rascunhos, que serão constantemente corrigidos, alterados, eventualmente até suprimidos na versão final. De igual modo, os títulos poderão ser ligeiramente modificados, embora as palavras-chave -- amor inventado num, Plêiades noutro -- se mantenham.
"As Plêiades (...) / sobem através da noite imortal / como a estrela Sírio e lutam contra nós."
Pois é: a poesia fica a martelar-me na cabeça, obrigando-me a passar à escrita.
Tendo perdido a fé ingénua na limpeza dos raros concursos, que exigem o anonimato dos autores, mas nada revelam quanto aos critérios de selecção do vencedor, e não receando o plágio, atrevo-me a mostrar o início, mas não o final, de cada um desses romances.
Por razões de legibilidade, cada um deles terá o seu próprio post. Trata-se, obviamente, de rascunhos, que serão constantemente corrigidos, alterados, eventualmente até suprimidos na versão final. De igual modo, os títulos poderão ser ligeiramente modificados, embora as palavras-chave -- amor inventado num, Plêiades noutro -- se mantenham.
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