Vivi, embora fosse demasiado criança para com ela me preocupar, a crise dos mísseis em Cuba -- e o Mundo esteve prestes a acabar; o 25 de Abril; o 11 de Março na tropa; o 25 de Novembro -- ainda estava na tropa; a morte de Sá Carneiro em Camarate; aquela crise sem nome em que o chanceler alemão voou para a América tentar meter juízo na cabeça de um banana de um presidente com cara e conversa de vendedor de carros usados que não valia a pena começar uma guerra com a União Soviética por causa da invasão do Afeganistão; apanhei com os governos de Mário Sares, o FMI -- e não recebi então 1/3 do subsídio de Natal, com que esperava comprar roupa para a minha filha e uns sapatos para mim, que os buracos na sola eram incomodativos em dias de chuva...
Há hoje um arrufo de namorados entre PS e PSD? Quem quer apostar que em breve estarão agarradinhos a dançar o tango, sob o olhar embevecido de comadre casamenteira -- Cavaco, Merckel, o papa, se necessário for...
Que, por mim, preferia partir a loiça, e com uma vassoira, à antiga, varrer trastes e cacos.
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