É o que afirma Jerónimo de Sousa. Seria bom se fosse verdade. Viver outra vez os bons momentos, emendar tanta asneira que tenho feito ao longo da vida, reencontrar os entes queridos já falecidos, dizer-lhes as palavras que calei por orgulho, por timidez, e que os teriam feito mais felizes, fazer no tempo certo aquilo que não ousei, olhar para as coisas com o olhar maravilhado da infância... Ah, camarada Jerónimo, se tivesse razão até votaria em si, até faria campanha por si!
Mas olhe que, para si, a vida a andar para trás seria também coisa boa: imagine-se novamente nesse tempo em que se acreditava que os amanhãs cantariam, a Internacional seria o género humano...
E que bênção para o povo português, que os tempos que se avizinham, pode crê-lo, vão ser bem piores do que aqueles que vivemos nos últimos 20 anos.
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