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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Temos homem?


Hollande, que eu menosprezava, subiu ontem e muito na minha consideração, ao revelar-se nesta crise um 'condutor de homens' à altura dos chefes dos poemas homéricos. Falou e agiu, com firmeza, bateu duro onde pode doer, bombardeando os terroristas na Síria, e propondo revisão da Constituição para impedir o regresso de jiadistas com dupla nacionalidade e retirar a nacionalidade francesa aos acusados de terrorismo.
Não se deixou paralisar pela conversa melada dos bonzinhos que, cobertos com a tricolor, apenas querem debates intelectuais a apurar causas e responsabilidades, mas nada de acções precipitadas, esquecendo que há tempo para reflectir e tempo para agir. 
Temos homem. Afinal, a França ainda os gera, e as crises revelam-nos. Veremos se estará à altura de Charles Martel, Jeanne d''Arc, Napoleão, de Gaulle.

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