Continuam a chegar reacções à leitura de Gheke Pepe, como esta, de Maria Emília Simões, que publico com a sua autorização. Muito obrigado!
“…Entretanto, gostava de lhe dar parte do que foi a minha reacção ao livro - porque penso que todos gostamos de receber este tipo de retorno quando somos lidos. Não pretendo fazer crítica, apenas expor aquilo que senti e pensei. A primeira coisa que salta à vista é que se trata de uma obra escrita com paixão - e isso dá-lhe um impacto muito próprio. Depois, o ambiente da época está muito bem recriado - tanto na linguagem como nos episódios pensados para caracterizar os comportamentos. O contraste entre a crueza da linguagem vulgar usada na descrição do quotidiano, e a doçura e lirismo daquela que é usada para descrever tudo aquilo que diz respeito ao romance amoroso em curso cria uma dinâmica muito interessante. A ambiguidade da situação em torno de Esther, muito bem concebida, cria uma reflexão sobre a atracção sexual que, não sendo profunda, não deixa de levantar questões importantes. Gostei do desenvolvimento da intriga, muito bem entrosada nos factos históricos, e da bem urdida trama. Parabéns! E obrigada por estes bons momentos passados na companhia de Gheke Pepe. Como sabe, gostei de Um Amor Inventado, mas considero esta obra superior: muito bem conseguida!”
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