Esta coisa do bullying não é nova. Sempre houve quem lhe fizesse frente e quem, pelo contrário, optasse por servir de bombo da festa. Veja-se como, na ficção, Eça não hesita em pôr o seu Carlos a zurzir nos malandros. E, repare-se, o avô não recorre a tretas pacifistas -- essas ficam por conta dos psicólogos e pedagogos modernaços:
Mas Carlos cavalgava ainda o avô, querendo acabar outra história. Era o Manuel, trazia uma pedra na mão... Ele primeiro pensara ir às boas; mas os dois rapazes começaram a rir... De maneira que os correu a todos...
— E maiores que tu?
— Três rapagões, vovô, pode perguntar à tia Pedra... Ela viu, que estava na eira. Um deles trazia uma foice…
— Está bom, senhor, está bom, ficamos inteirados... Vá, desmonte, que está a sopa a esfriar. Upa! upa!
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