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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ajax

Quando o jovem Ajax partiu para a guerra de Tróia, o pai recomendou-lhe que se encomendasse à protecção da deusa Atena. Recusou: com a ajuda da deusa dos olhos garços até o mais fraco dos homens brilharia na guerra. Não, ele haveria de vencer sem a ajuda de Atena e, se preciso fosse, contra a própria deusa – que, vingativa, o enlouqueceu e o precipitou na desgraça. E Ajax empalou-se, lançando-se sobre a própria espada.
Ai, ai, Ajax!
Ai, ai, Ajax! Quase vinte e cinco séculos se esboroaram, tudo continua na mesma: ai de quem não suplica a protecção dos deuses e deusas, fingindo que não lhes vê os pés de barro!

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