Número total de visualizações de páginas

domingo, 20 de novembro de 2011

Uma cabaça ao vento*

Assunção Esteves, em entrevista ao Público expõe brilhantemente medidas simples de salvação da pátria, da Europa -- quiçá da humanidade::
“Um novo paradigma para o capitalismo passa por um regresso da política. Eu acredito que numa folha A4 se podia mudar a Europa toda”, 

“É uma questão de acertar em cheio. Esta crise já nos obrigou a ver as evidências, agora falta só a coragem de as passar ao papel.” Qual seria a primeira frase? “É preciso criar coerência nas políticas de acordo com os valores fundamentais que já existem. Isto é fazer ligar a decisão à proclamação. Nós proclamámos valores unos, mas não temos políticas unas.”
Assunção Esteves revela ainda que foi convidada pela Maçonaria e pela Opus Dei: “Não fui para nenhuma”. E fala da Europa, do Parlamento (que “é um lugar de ruído”, “não uma igreja”) e do futuro. 
Como se vê, não faltam à senhora ideias. Tantas e tão boas  que foi convidada pela Maçonaria e pela Opus Dei, logo pelas duas! Pena que não tivesse aceitado entrar -- para as duas! E consta que trabalha de graça, recebendo apenas de reforma 7 mil euros. Injusto, cruel, este desprezo de Portugal pelos seus maiores: também dela se pode dizer: "Este país te mata lentamente"!
* Título roubado de Ran, Os Senhores da Guerra, de A. Kurosawa. Quando o bobo canta: "Olhai o senhor / Uma cabaça ao vento / Vai por aqui... / Vai por ali..."

Sem comentários: