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segunda-feira, 5 de março de 2012

Impaciência

Em reclusão desde sexta-feira, com febre acima dos 39, ainda tentei preencher os momentos em que o Brufene me arranca da sonolência vendo televisão. Não dá: dias e dias a falarem do jogo de futebol que ainda não aconteceu ou já aconteceu; a tentativa constante e acintosa de degradar as relações entre as pessoas -- políticos, dirigentes, ninguém escapa -- com intrigas de comadres baseadas no disse-que-disse; reportagens que se arrastam à porta do local de um qualquer evento, crime, incêndio, etc., a debitar palavreado sem significado e em mau Português. E, pior, a conversa dos dirigentes da oposição que continuam a não querer ver a alhada em que estamos metidos e de que não estão inocentes. Das duas uma: ou isto estoira, e não adiantará dizer depois que tinham razão; ou sobrevivemos, e espera-os uma longa travessia do deserto.
Há um tempo para falar e um tempo para o silêncio. Neste 2012, já tão sofrido, bom seria que nos uníssemos. Não faltará tempo para punir políticas erradas. E Seguro que se deixe de fazer, também ele, o papel de intriguista. Mais do que azedar as relações entre ministros, cabe-lhe apresentar ideias exequíveis, uma política em que demarque o seu partido do governo. Como comadre calhandreira não chega a primeiro-ministro.

2 comentários:

Reinaldo Amarante disse...

Sabes Zé, quando me farto das conversas de treta do futebol e da política, inicio o zapping pelo Meo fora e vou até aos últimos canais antes dos búlgaros, russos e outros. Entre os Discovery, Odisseia e NG, há sempre algo para aprender, encher a vista ou sonhar. Melhoras.

Reinaldo Amarante disse...

Sabes Zé, quando me farto das conversas de treta do futebol e da política, inicio o zapping pelo Meo fora e vou até aos últimos canais antes dos búlgaros, russos e outros. Entre os Discovery, Odisseia e NG, há sempre algo para aprender, encher a vista ou sonhar. Melhoras.