Aí por 1947, o erro não pode ser grande, estes jovens da minha aldeia foram à inspecção militar. Depois, todos dentro de um único automóvel, mais apertados do que sardinhas enlatadas, foram dar uma volta pelas redondezas e acabaram na Nazaré, onde tiraram esta foto de grupo. Na fila de trás, ao centro, o meu pai, orgulhoso do seu relógio de pulso, talvez o Mestril que me ofereceu em vida e guardo preciosamente.
Magia. Os seus rostos permanecem jovens, ainda não marcados por duro trabalho, desilusões, doenças. Ei-los vivos, bem distantes da morte que entretanto os levou.
2 comentários:
Bela memória.
Obrigado, Cláudia!
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