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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Acta desatada

Ontem, pela hora de almoço, encontraram-se na casa da Cristina e do BartolomeuD'Asp José, aliás Frederico, sita num monte de Arruda dos Vinhos, o João J. A. Madeira e este escriba, a quem coube, por força do muito que comeu, bebeu e falou, o registo das ocorrências.
Iniciado o evento com as entradas e vinho licoroso, logo a conversa se espraiou como o olhar pelos montes ermos das redondezas, aqui e ali salpicados de vinhedos e pequenos bosques. Muito se falou, dos amigos que faltaram, o António Luiz Pacheco a mourejar em Angola, o António Breda certamente já com aulas, até de políticos, mas não de política, nas histórias do Bartolomeu, que trabalhou 24 anos na Presidência da República, onde conheceu três presidentes.
Ao almoço, paelha, vinho branco, conversa sempre entusiasmada, depois, estirados em cadeiras de lona, conhaque, o João com o seu cachimbo, a conversa prosseguiu animada, até que, já acompanhados pelo Francisco, o neto já acordado da sua sesta, breve passeio pela propriedade, visita ao sótão onde o Bartolomeu tem oficina de bricolage e biblioteca, e o neto brinca com velhas pistas eléctricas de comboios.
Eram quase oito horas, anoitecia, e ainda conversávamos entusiasmados no parque de estacionamento de hipermercado onde tinha deixado o carro. De livros, nossos e dos amigos ausentes, o Perguntem a Sarah Gross, que me está a surpreender muito agradavelmente, da Cristina Torrão, do Pedro Sande, do conto premiado da Carla Pais...
E não havendo tempo para mais, deu-se por encerrado o encontro, do qual lavrei esta espécie de acta, a qual, nem lida nem aprovada, é aqui publicada.

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