Eu, que nada percebo de Direito, interrogava-me: culpa e responsabilidade pelos estragos do mau tempo devem ser imputados ao vento, que os causou, à Câmara Municipal de Lisboa, que não cortou as árvores da cidade, ou aos proprietários dos carros, que os estacionaram na proximidade das árvores, apesar dos alertas da meteorologia e da protecção civil?
Não foi necessário sequer aguardar por julgamento; acabo de ouvir que a CM de Lisboa assume a responsabilidade.
Assim sendo, admitindo que daqui para a frente o Estado assume a responsabilidade pelos danos provocados pelas forças da natureza — incêndios, derrube de árvores, inundações, certamente, e por que não tremores de terra — vale a pena continuar a pagar exorbitâncias em seguros para proteger casa e carro?
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