Entrevistada pelo Correio da Manhã sobre a malfadada Avaliação de Desempenho dos Professores, disse a Senhora Ministra da Educação que "[S]e há procedimentos inúteis têm de ser abolidos; as escolas têm autonomia para isso. O trabalho nas escolas tem de ter sentido. Os professores são um grupo qualificado e devem organizar o seu trabalho menos burocraticamente."
Algumas questões: não seria mais adequado publicar em Diário da República legislação que permitisse abolir esses "procedimentos inúteis" e esclarecesse o "sentido" que deve ter o trabalho nas escolas? Abolir os "procedimentos inúteis" não será responsabilidade de quem os criou? Que sentido faz invocar a autonomia das escolas, sabido que é que elas podem tomar as medidas que entendam adequadas desde que sejam conformes ao estipulado pelo ME? Que tal fixar os limites dessa autonomia?
Ocorre-me, também, perguntar se em vez dos "peritos para assessoria às escolas" não seria mais barato e mais eficiente simplificar as fichas de avaliação impostas pelo ME: é nelas que reside a "burocracia", é delas que decorrem os "procedimentos inúteis "e não nos é permitido alterá-las, apesar da referida "autonomia das escolas"...
Algumas questões: não seria mais adequado publicar em Diário da República legislação que permitisse abolir esses "procedimentos inúteis" e esclarecesse o "sentido" que deve ter o trabalho nas escolas? Abolir os "procedimentos inúteis" não será responsabilidade de quem os criou? Que sentido faz invocar a autonomia das escolas, sabido que é que elas podem tomar as medidas que entendam adequadas desde que sejam conformes ao estipulado pelo ME? Que tal fixar os limites dessa autonomia?
Ocorre-me, também, perguntar se em vez dos "peritos para assessoria às escolas" não seria mais barato e mais eficiente simplificar as fichas de avaliação impostas pelo ME: é nelas que reside a "burocracia", é delas que decorrem os "procedimentos inúteis "e não nos é permitido alterá-las, apesar da referida "autonomia das escolas"...
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