Enternece-me a história de um menino pobre, filho de um humilde carpinteiro, nascido num estábulo, em companhia de animais de trabalho que o aquecem com o próprio bafo. Não conheço muito de religiões, mas quantas haverá que fazem nascer o seu Deus em tamanha miséria e desconforto? Vindo ao mundo para trazer a paz e a concórdia, para nos ensinar a amar o próximo? (Graças a Ele, imagens como esta não decorrem da aplicação da lei no mundo cristão.). Por isto, por muitas outras coisas, como o amor àquelas tradições que não causam mal nem sofrimento, fazemos o presépio. Compro o musgo, procuramos as figuras, colam-se as decapitadas, a Ana e o Afonso dispõem-nas, e está feito. Sem luzes a piscar, nem efeitos especiais. Apenas um presépio tão humilde e tão mal amanhado como terá sido o original.
Veja-se a devoção dos meus netos! O Afonso ajoelhado, o Miguel até faz flexões! Apanha o irmão mais velho distraído e surripia os galos: -- Có-Có..., vai dizendo, e logo acorre o Afonso, justiceiro: --- Miguel, não é para mexer, é só para ver!(Clicar nas fotos para ampliar)
3 comentários:
:)
Só não gostei de uma coisa: comprar musgo!
Ó Avô, o musgo, as pedras, os troncos, as plantinhas, APANHAM-SE no campo, nos pinhais, nos taludes, acompanhado por esse trio chamado Miguel, Afonso e TeX. Antigamente roubava-se o pinheiro. Agora, não fica bem.
De resto, um Grande Natal com esa Grande Família que tanto orgulho te dá.
Já não há por aí musgo como antigamente. Não tem chovido, há demasiado calor. É o aquecimento global, apesar do frio que tenho rapado ultimamente.
Muito obrigado.
Um abraço.
Zé
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