Entreguei ontem os exames de Português, 12º ano, após maratona de 7 dias, interrompida para fim-de-semana, uma tarde para aferição, outra para entrega. Como sempre, o mais difícil de esfolar foi o rabo e bem posso agradecer à nabice (para não escrever o que penso) do GAVE, que não fez o seu trabalho em condições e colocou no seu site uma folha de cálculo (de utilização obrigatória) engatada. Pior, não avisou os correctores e essa gentileza estendeu-se aos supervisores, os quais, sabendo-o e tendo os nossos contactos, se não incomodaram a mandar mail ou sms que me poupasse uma manhã perdida a lançar dados e um serão e outra manhã de inferno a tentar descobrir os gatos e a corrigi-los. Mais uma vez se comprova que gente importante não manifesta consideração pelos escravos, a quem tudo se exige, inclusive prazos demasiado exíguos, a partilhar com as actividades normais das escolas (vigilâncias de exames, conselhos de turma, reuniões da treta...).
Em contraste, a paciência e a simpatia dos e das colegas encarregues de receber os exames. Só eles e elas -- e o alívio que dá o dever cumprido -- dissiparam o meu péssimo humor.
Também o Mundial tá feito. Nada percebo de futebol, mas parece-me que ganharam os melhores e com toda a justiça.