Como se não soubessem o que mais fazer na vida: é chegar o
calor e eles a queimar. Talvez lhes dê mais gozo por saberem que é proibido;
talvez se divirtam a fazer-se de sonsos quando advertidos pela polícia. A roupa
no estendal tem frequentemente de voltar a ser lavada; não dá para refrescar as
casas com a brisa do entardecer, porque eles adoptaram tácticas terroristas para
ludibriar as autoridades: queimam um pouco de cada vez, após o pôr-do-sol,
quando os helicópteros já não voam. E se bombeiros ou polícia surgirem, já
ardeu a fogueira do dia, – Sr. guarda,
estava a assar sardinhas… Não sei se se armam em parvos, se tentam fazer passar
por parvos os GNR – mas já lhes ouvi esta desculpa.
A este, que pelo fogo e a partir de finais de Maio limpa o
terreno onde deixa crescer alto o mato durante o resto do ano, correu-lhe hoje
mal a brincadeira, como a foto evidencia. Veio a polícia, vieram os bombeiros, que
as chamas já lhe roçavam a casa. E veio a desculpa costumeira: estava a fazer
um grelhado. Veremos se também desta vez pega, como as chamas pegaram no mato.
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