“Em nome do Anjo Bento…”
E a velha passava uma vez com a faca ferrugenta sobre o cobrão
“Eu te corto…”
E a faca passava segunda vez
“Bicho peçonhento…”
Última passagem coma faca. A terceira.
“Está feito. Amanhã ou depois já estás bom. Mas, se o rabo se tivesse juntado à cabeça, ias para debaixo da terra.
Assim se tratavam as picadas de aranha. E todas as outras maleitas, cada qual com sua oração. O que faltava em médicos, em remédios, sobrava em rezas, as quais, se ditas com fé suficiente, porque então como hoje basta acreditar para que o milagre aconteça, tudo curavam graças à intervenção dos santos da especialidade.
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