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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Último conto meu - I


Uma única bala acabou com a vida de Jorge Pinheiro, e em circunstâncias deveras impróprias, que o condenaram a rápido esquecimento pela família. Tudo se passou em escassos segundos, sem testemunhas oculares, de uma forma que só a confissão do criminoso ou o testemunho do defunto poderiam esclarecer cabalmente. Excluída a primeira hipótese, pois a polícia jamais identificou o assassino, e descartada a segunda, pela dificuldade que há em encontrar médium competente nestes tempos de cepticismo, resta o depoimento deste cronista, testemunha de alguns dos acontecimentos, nos quais acabou envolvido, bem contra a sua vontade, completados com pormenores que, verosimilmente, terão ocorrido. Foi assim."

Inédito meu. Imagem retirada, com a devida vénia, daqui.

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