Então fiz longo exame de consciência e passei a escrever sobre homens e mulheres comuns, o desemprego, a mulher que persegue uma ilusão de amor, o calor, o frio, a chuva, o nevoeiro, as trovoadas. E, porque tudo se repete num ciclo quase imutável, dou por mim a dizer: já escrevi sobre isso. E acrescento imodestamente: até nem me saiu nada mal.
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domingo, 4 de julho de 2010
Exame de consciência
Dantes escrevia sobre homens e mulheres comuns, que neste país sofrem o calor e o frio, a chuva, o nevoeiro, as trovoadas, desconfortos e privações, enquanto amam, trabalham, vivem. Mas descobri que os críticos preferiam neuróticos, tarados, desgraçados, famílias destroçadas e amarguradas que inexoravelmente condenam o protagonista a um final infeliz...
Então fiz longo exame de consciência e passei a escrever sobre homens e mulheres comuns, o desemprego, a mulher que persegue uma ilusão de amor, o calor, o frio, a chuva, o nevoeiro, as trovoadas. E, porque tudo se repete num ciclo quase imutável, dou por mim a dizer: já escrevi sobre isso. E acrescento imodestamente: até nem me saiu nada mal.
Então fiz longo exame de consciência e passei a escrever sobre homens e mulheres comuns, o desemprego, a mulher que persegue uma ilusão de amor, o calor, o frio, a chuva, o nevoeiro, as trovoadas. E, porque tudo se repete num ciclo quase imutável, dou por mim a dizer: já escrevi sobre isso. E acrescento imodestamente: até nem me saiu nada mal.
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