"Os ministros das Finanças da UE puseram-se hoje de acordo sobre a possibilidade de vetarem os orçamentos nacionais, decidindo que os seus projectos de orçamento sejam examinados ao nível europeu na Primavera, antes de serem submetidos aos parlamentos nacionais." (Público)
Por um lado, perdem razão de ser as tricas em torno da aprovação do orçamento -- afinal, quem o aprova é a UE ou lá o que é. Por outro, como patriota (e não me venham repetir que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas) só me ocorre dizer: Portugal, fora da UE! Afinal que estamos lá a fazer? A mendigar empréstimos? Até quando?
Sim, tenho alternativa: pagar o que devemos, viver com o que temos e não de calotes. Afinal, mal ou pior, sobrevivemos desde 1143, pelo menos. Eu sei: os governantes jamais aceitarão esta minha proposta. Como jamais a aceitarão todos aqueles que se conformam com a subsidiodependência. Mas não se iludam: à velocidade a que o Mundo está a mudar, não me surpreenderei se a UE nos escorraçar. Sem dignidade.
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