Badaladas do sino
Ecoam pela aldeia deserta
Porta-voz do destino
Recordam aos velhos a morte certa
Quando será nunca mais Primavera
Pelo menos um dia radioso
Que enfeite a atmosfera
Neste tempo tão chuvoso?
Ah, rapazes do meu tempo
Ah, mocidade da minha geração
Uma fogueira no peito
Uma laranja em cada mão
Esqueçamos o tempo já passado
Vamos apanhar gelo
Vamos colorir o coração
(Nasçam malmequeres
Cresça a couve
que se sache e se monde
que se colha e se coma)
Lá, onde corre a fresca regueira
onde cresce o agrião
Enchamos o cinzento de laranjas
uma no céu, uma em cada mão
O sino dobra novamente a finados...
Ecoam pela aldeia deserta
Porta-voz do destino
Recordam aos velhos a morte certa
Quando será nunca mais Primavera
Pelo menos um dia radioso
Que enfeite a atmosfera
Neste tempo tão chuvoso?
Ah, rapazes do meu tempo
Ah, mocidade da minha geração
Uma fogueira no peito
Uma laranja em cada mão
Esqueçamos o tempo já passado
Vamos apanhar gelo
Vamos colorir o coração
(Nasçam malmequeres
Cresça a couve
que se sache e se monde
que se colha e se coma)
Lá, onde corre a fresca regueira
onde cresce o agrião
Enchamos o cinzento de laranjas
uma no céu, uma em cada mão
O sino dobra novamente a finados...
(Entre Cós e Alpedriz)
3 comentários:
é a partir de hoje
Sim, mas até o calendário parece mudado. Estive a ver as previsões meteorológicas para esta semana e não são nada primaveris. E há outra Primavera que não volta nunca mais...
Muito obrigado pela visita e pelo comentário.
I would like to thankyou for such an enlightening post. I dont by and large reply on blogs as I wish to lurk and read. However your style of literature is uncomplicated to understand, I love the fact that it is clear and to the point. I will make sure that I mail your blog to my acquaintances as I am certain they will not only like reading your post but also find it extremely instructive.
Vimax
Enviar um comentário