O meu Kindle. Por enquanto -- mas só por enquanto -- estou nos livros gratuitos, alguns dos quais apenas poderia adquirir em alfarrabistas ou em leilões.
O aparelho: excedeu todas as minhas expectativas. Só serve para ler livros ( não é adequado, parece-me, para jornais e revistas). O ecrã, monocromático é fantástico e, surpreendentemente, melhora com a intensidade da luz. Guarda a página em que interrompemos a leitura (de cada um dos livros), permite sublinhar, anotar, é facílimo passar livros e textos a partir do computador ou descarregá-los da Amazon...
Levíssimo, é muito prático para ler na cama -- ou em qualquer outro local.
A compra: no site da Amazon. Sem dificuldades, entrega rápida.
Livros gratuitos para download: aqui, ou pesquisando no Google.
Para saber mais: kindleportugal
Estou convencido de que o Kindle e outros e-readers representam um salto qualitativo (e uma revolução nos mercados) comparável à substituição dos tijolos cozidos, tabuinhas enceradas e afins por papiro, pergaminho, papel -- ou dos livros manuscritos pelos impressos.
E o fetichismo -- cheiro, tacto, empréstimos e brigas por livros não devolvidos? Não sinto a falta... Não daqueles que só concebem os livros em estantes a vergar, que um dia os herdeiros doarão ou leiloarão...
2 comentários:
eu acho que o Kindle serve bem para os livros de estudo. porque falta muito peso quando precisas 5 livros a dia.
Mas eu gosto o cheiro do papel e o peso do livro quando eu estou a ler um roman. e o que voce vai fazer com os teus estantes?
Olá, Jeroen. è um prazer encontrar-te por aqui.
As minhas estantes já não têm muito espaço disponível, havendo livros amontoados uns sobre os outros... Quanto aos meus romances, continuarei a publicar em papel, embora em pequena quantidade, graças ao print on demand.
Um abraço.
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