Embora muito raramente, têm aparecido por aqui alguns “anónimos” Ou anónima(s). Com mensagens reles, pestilentas. Não fazem crítica, negativa que seja, com pés e cabeça, antes atiram para cima dos meus textos, que lê quem quer e se quer, com os escarros imundos que lhes enchem a boca, numa ânsia de denegrir, de sujar, movidos (movidas?) pela torpeza. Se não é a inveja que os (as?) move, bem parece.
Motiva-os também, pressinto, a vontade de marcar terreno, de me lembrar que o clube restrito dos “escritores” sempre teve e continua a ter acesso reservado, onde se entra com cartas de recomendação servilmente mendigadas, nome de família, bons padrinhos, bons conhecimentos.
Não esperem que eu responda a quem é incapaz de assinar por baixo do que escreve. Se desse confiança para tal, talvez argumentassem que o importante é o conteúdo das suas mensagens, e não o nome do autor. Não concordo, nem aceito. Se alguém escreve honesta e convictamente uma mensagem, como a pode renegar recusando apor-lhe o seu nome? E qual a credibilidade da mensagem anónima, eterna arma dos cobardes, dos frustrados, dos invejosos, dos que querem fazer mal sem expor o rosto angélico, sem macular a pureza das suas mãos sempre limpas?
Resta-me esclarecer por que tenho publicado algumas. Pois porque me divertem e me me lisonjeiam ao ver que tais sumidades se sentiram tão incomodadas pela minha escrita que prescindiram de um pouco do seu precioso tempo para aqui virem tentar intimidar-me, inibir a minha vontade e capacidade de escrever.
Roam-se e remoam. Fervam no vosso fel, espalhem-no na segurança do anonimato. Eu continuarei a fazer o que me agrada, quando e como me agrada.
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