Desta vez, da "Ministra da Saúde [que} defende a necessidade da Igreja “esclarecer a sua posição” sobre o preservativo". Como é que uma ministra com tantos esclarecimentos para dar -- e não os dá --, membro de um governo que nada esclarece e tudo confunde, se arroga o direito de exigir esclarecimentos à igreja, não sobre a sua obra social, em que acode aos desvalidos e às vítimas deste governo, mas sobre aquilo que pensa sobre o preservativo? Acreditará a ministra que alguém usa ou deixa de usar preservativo por a igreja ser contrária? Que a Sida, pesem embora os rios de dinheiros públicos malbaratados no seu "combate", existe e aumenta por causa do pensamento da igreja? Que o problema se resolve plastificando-o?
Declaração de interesses: mantenho uma distância em relação à igreja que muito me agrada; no entanto, admiro e respeito a sua obra, o que não sucede com o governo de que Ana Jorge é ministra.
Foto: igreja de Alpedriz, onde fui baptizado e crismado.
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