Numa arrogância de que frequentemente me arrependo, comecei por me rir do actual Papa e da sua voz senil. Mas, paulatinamente, fui mudando de opinião. O homem não é nada parvo. Estou completamente de acordo com estas afirmações do Papa. É exactamente o que venho dizendo e escrevendo, neste blogue e em caixas de comentários de outros que me merecem respeito:
"Perante o arrastar do "desequilíbrio entre riqueza e pobreza, o escândalo da fome, a emergência ecológica e o problema do desemprego", Bento XVI considerou decisivo um "relançamento estratégico da agricultura".
"Parece-me uma boa altura para que se volte a valorizar a agricultura, não em sentido nostálgico, mas como recurso indispensável para o futuro", sublinhou.
(...)O papa também criticou os países onde, "apesar da crise, se incentivam estilos de vida que convidam a um consumo insustentável, que resulta em danos para o ambiente e para os pobres".
"É preciso apontar um novo equilíbrio entre a agricultura, indústria e serviços, para que o desenvolvimento seja sustentável e a ninguém falte o pão nem o trabalho, o ar, a água e o resto dos recursos que sejam preservados como bens universais".
Sem comentários:
Enviar um comentário