Deve ser o dos chineses, a verem-nos afundar, afundar, sem saber nadar. É que, depois, quem lhes vai comprar os produtos fabricados nas "nossas" fábricas deslocalizadas? Quem os vai ressarcir dos prejuízos com a nossa dívida pública, e a dos americanos? Para quem vão eles fabricar os Iphones e os Ipads e os Isei-lá-que-mais? Ainda se a China fosse potência imperialista, daquelas que quer pôr o John Waine ou o Jackie Chan a zelar pela ordem mundial! Mas não, em cinco mil anos de história (desculpem imprecisões, lido mal com o tempo, e o jantar, caras de bacalhau com couves da minha horta, alho, azeite, pão torrado, estava mesmo bom, e o meu vinho não é água), em cinco mil anos de história, escrevia, mais ano menos ano, nunca o Império do Meio se interessou pelos bárbaros brancos ou os procurou civilizar, pelo que não estarão agora interessados em nos governar, menos ainda em nos aturar. E se a China não crescer os seus não-sei-quantos-por cento ao ano como dará esperança aos milhões (mais um, menos um) de jovens desempregados da sua geração parva? E com o preço do petróleo a disparar para valores inimagináveis, como vai sustentar o crescimento? Bom, já se viu que nada percebo de economia nem de finanças, mas aposto que os chineses encaram a situação mundial e, em especial, a portuguesa, com um tera-giga-mega-hiper-super soliso amalelo.
Imagem: extraída de Bubishi, R. Habersetzer
(Comment allez-vous, sensei? Ça fai déjà dix ans qu'on s'est rencontrés à Strasbourg, le temps passe trop vite, on le sait.)
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(Comment allez-vous, sensei? Ça fai déjà dix ans qu'on s'est rencontrés à Strasbourg, le temps passe trop vite, on le sait.)
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