Preciso de uma disciplina de ferro para conciliar trabalho, escrita, família, agricultura e karaté. Ora hoje, terça-feira, dia em que tenho poucas aulas, levantei-me decidido a continuar o romance em que trabalho. Pois não é que um conto nasceu na minha cabeça e teimou em se pôr à frente? Como sempre me sucede, a única maneira de me livrar de empecilhos como este é escrevê-los, para poder passar adiante. Foi o que fiz. Mas, para castigo do seu atrevimento, e porque lhe não quero dar importância -- que não tem--, publicá-lo-ei aqui e no Facebook, secção a secção.
Não é fábula: falta-lhe a moralidade final; não é história infantil: nem a linguagem, nem, sobretudo, o conteúdo,a tornam recomendável para crianças; não é narrativa para leitores exigentes, com claras conotações literárias, intertextualidades e cidades do jet set. Não é um produto de árduo labor, suor da minha fronte. É apenas uma historieta.
Porque a escrevi então e, mais grave ainda, porque a publico? Porque, coisa rara, me diverti com ela. Nem sempre a escrita é sofrimento.
1 comentário:
Vai escrevendo os contos, um dia destes já dá para publicares um livro!
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