Por parte, precisamente, daqueles que deviam ser o garante da estabilidade das instituições. Falo dos militares, que berram desalmadamente apenas porque não receberam no dia (por eles) previsto. Acalmem-se, quando o pagamento faltar será para todos, não apenas para a tropa. E, entretanto, podem aproveitar o dia de jejum para pensar em todos os trabalhadores que têm ou tiveram salários verdadeiramente em atraso. Para reflectir sobre a necessidade que Portugal tem de tantos oficiais superiores em terra, na força aérea, na marinha. Sobre o excesso escandaloso de mordomias. Sobre a possibilidade de pôr à venda os novos brinquedos bélicos como os submarinos, que devem estar como novos, sem uso. Em restringir a participação em missões de paz , só aceitando aquelas cujos beligerantes paguem a conta. Exactamente no dia 20 de cada mês.
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